Filho único não tem dificuldade em fazer amigos
Novo estudo mostra que crianças podem desenvolver tão bem na escola quanto em casa as habilidades de se relacionarem socialmente
Ser mãe e pai de filho único é ter mais algumas preocupações na cabeça. Será que não ter irmão será um problema para ele? Será que ele vai saber dividir as coisas? Como fazer para que ele não seja uma pessoa difícil e não cresça sem amigos?
Muitas dessas questões dependem mesmo de como os pais educam e passam seus valores aos filhos, mas um novo estudo mostra que a família não é o único meio para que eles aprendam como se relacionar com outras com outras crianças.
Dois sociólogos avaliaram mais de 13 mil estudantes adolescentes em diversas regiões dos Estados Unidos e concluíram que eles escolhem seus amigos independentemente de eles serem filhos únicos ou terem irmãos.
Para fazer a pesquisa eles mostravam aos alunos de cada escola um álbum com fotos de todos os seus colegas e pediam que apontassem seus amigos dentre eles. Dentre os mais populares havia tanto crianças filhas únicas quanto outras que tinham irmãos de sangue e irmãos adotivos.
Um estudo anterior de 2004, feito por um dos autores desta nova pesquisa, demonstrava que no jardim de infância era possível notar que quem não tinha irmãos não tinha habilidades tão boas de se relacionar com as outras crianças quanto quem tinha.
O próprio sociólogo aponta uma explicação para essa diferença: é que ao longo dos anos, a convivência na escola dá um monte de oportunidades para tanto os filhos únicos quanto os que têm irmãos desenvolverem novas habilidades para o relacionamento social.
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